Rodrigo Drubi
O limite entre o impossível e o
possível é, muitas vezes, sutil e até podem se equivalerem. Por exemplo as
coisas que, no passado, nos pareciam impossíveis de acontecer, hoje elas podem
acontecer. Mas não eram impossíveis?
Então estas características variam
muito. Vai depender de QUEM as vê e de COMO a pessoa está vendo elas. Um copo
de água metade com água vai significar para uns que está metade cheio e para
outros que está metade vazio. Qual a resposta certa? As duas respostas. Qual a
interpretação da resposta? Depende de cada pessoa.
Para tornar o impossível possível
precisamos aumentar nossos horizontes de relacionamentos. É no ajudando o outro
que acabamos por sermos ajudados. E quando somos ajudados queremos ajudar mais
outras pessoas. Isso gera um ciclo de amor entre as pessoas. Isso constrói um
mundo mais humano.
Tem uma fábula japonesa que conta que
havia dois grupos de pessoas que estavam tentando comer arroz. Mas este arroz
estava longe das mãos deles e eles tinham talheres muito longos a ponto deles
só conseguirem se servir do arroz mas não conseguirem chegar com o talher na
boca por causa do tamanho do talher. Os grupos estão com fome. O primeiro grupo
se cansa e desiste de se alimentar. Afinal era IMPOSSÍVEL se alimentar com
talheres tão longos. O segundo grupo acaba por cada pessoa alimentando uma
outra pessoa, servindo o outro. Então para este grupo foi POSSÍVEL comer o
arroz. O tipo de arroz mudou? O tipo de talheres mudou? A única coisa que mudou
foram os relacionamentos.
Cuidado então se você está se
preocupando apenas com o arroz ou com o talher. Você está 'morando' no campo do
impossível. Mude seus horizontes.
(texto publicado no
livro ‘Projetando...’ editora MultiFoco (RJ) do autor Rodrigo Drubi)
Olá Rodrigo, imenso prazer em conhecer seu espaço. Bela reflexão. De fato veio a calhar com o momento que estou atravessando. Tb sou paciente de EM e diariamente temos que optar pelo modo com que encaramos as situações que nos sobrevêm.
ResponderExcluirRetribua minha visita em meu blogg, seras bem vindo! Abraços