Oi Amiga, Oi Amigo,
Tudo bem? Hoje me chegou um email do Brasil e outro da Romênia me dizendo sobre o post que está neste blog após este texto, o link é Eu me chamo Rodrigo e não E.M... Translations: My name is Rodrigo and not M.S... Mi nombre es Rodrigo y no M.S...
As pessoas me diziam que estavam ‘Cansadas’ de
serem rotuladas como Apenas uma
pessoa que tem a E.M.
Vejam que eu grifei a palavra Apenas porque Infelizmente a nossa sociedade fica somente no grifo.
Isto é bem evidente no país que eu moro, o Brasil. Mas isto está mudando. Que
bom!
Chegou-me também um email do Japão me dizendo que
ela, quando soube que tinha a E.M., se assustou e depois aprendeu a conviver
com este nome. Ela me falou que este aprendizado foi facilitado quando ela
conheceu outras pessoas que tinham as mesmas dificuldades que ela.
Ela fez de uma dificuldade uma possibilidade que
se realiza. Veja o post que eu coloquei aqui no Blog http://rodrigoem.blogspot.com.br/2014/09/a-possibilidade-do-impossivel.html
O texto eu copio abaixo novamente:
Ver
o possível no impossível
O limite entre o impossível e o possível é, muitas vezes, sutil e até podem se
equivalerem. Por exemplo, as coisas que, no passado, nos pareciam impossíveis
de acontecer, hoje elas podem acontecer. Mas não eram impossíveis?
Então estas características variam muito. Vai depender de QUEM as vê e de COMO
a pessoa está vendo elas. Um copo de água metade com água vai significar para
uns que está metade cheio e para outros que está metade vazio. Qual a resposta
certa? As duas respostas. Qual a interpretação da resposta? Depende de cada
pessoa.
Para transformar o impossível em possível precisamos aumentar nossos horizontes
de relacionamentos. É no ajudando o outro que acabamos por sermos ajudados. E
quando somos ajudados queremos ajudar mais as outras pessoas. Isso gera um
ciclo de amor entre as pessoas. Isso constrói um mundo mais humano.
Tem uma fábula japonesa que conta que havia dois grupos de pessoas que estavam
tentando comer arroz. Mas este arroz estava distante das mãos deles e eles
tinham talheres muito longos a ponto deles só conseguirem colocar o arroz no
talher mas não conseguirem chegar com o talher em suas bocas por causa do
tamanho do talher. Os grupos estavam com fome.
O primeiro grupo se cansa e desiste de se alimentar. Afinal era IMPOSSÍVEL se
alimentar com talheres tão longos. O segundo grupo acaba por cada pessoa
alimentando outra pessoa, servindo o outro. Então para este grupo foi POSSÍVEL
comer o arroz. O tipo de arroz mudou? O tipo de talheres mudou? A única coisa
que mudou foram os relacionamentos.
Cuidado então se você está se preocupando apenas com o arroz ou com o talher.
Você está 'morando' no campo do impossível. Mude seus horizontes.
(texto publicado no livro
‘Projetando...’ editora MultiFoco (RJ - Brazil) do autor Rodrigo
Drubi).
É aprender a ver o Possível no Impossível!
Abraços
Rodrigo
Rodrigo
é Teólogo, Engenheiro e portador de E.M. (Esclerose Múltipla). Vive em Tapiraí,
SP, Brazil. Depois de saber que tinha a E.M. conheceu outros portadores que o
ensinaram muito sobre como viver diante de dificuldades físicas.
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