Oi Amiga, Oi Amigo,
Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de
Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física,
alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em
disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no
asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das
meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
"Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os
braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram
muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo
essa história até hoje.
Por que?
Porque nós sabemos que o que importa nesta vida é
mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a
vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Hoje me chegou um email falando sobre a sua
dificuldade em exercer sua atividade profissional no seu país por causa de
poucas atividades profissionais disponíveis em seu país.
Essa dificuldade acontece em vários países. É uma
realidade no mundo. Eu Não sou economista, mas sei que a economia mundial está
enfrentando Muitas dificuldades!
Não é novidade a afirmação de que a distribuição
de renda mundial se verifica de maneira desigual e centrada nos países do bloco
do ‘1º Mundo’. A triste realidade dentro desta constatação é de que este ‘ser desigual’
adquire valores bem acima do que acreditam a maior parte dos economistas.
É importante notar que existem dois horizontes
para se medir a distribuição de renda.
São eles:
- ambiente interno: distribuição de renda
dentro do país;
- ambiente global: distribuição de renda
do país com relação aos outros países.
O ideal é levarmos em conta estas duas medidas. Um
país pode ser extremamente pobre e distribuir sua pequena renda de forma
igualitária entre a população. Da mesma forma um país rico que concentra a
maior parte de suas riquezas nas mãos de uma minoria da população. Por isso
devemos considerar o ambiente interno e o global ao lançarmos conclusões sobre
as desigualdades de renda.
Rodrigo
Rodrigo
é Teólogo, Engenheiro e portador de E.M. (Esclerose Múltipla). Vive em Tapiraí,
SP, Brazil. Depois de saber que tinha a E.M. conheceu outros portadores que o
ensinaram muito sobre como viver diante de dificuldades físicas.
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