segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Depoimento: Anelize M.

(O depoimento a seguir é opinião pessoal da pessoa que fez o depoimento. O Blog não faz julgamentos dos depoimentos. Não são mencionados nomes de médicos, de laboratórios e de remédios. Não é postado o nome completo de quem faz o depoimento. As mesmas perguntas são passadas a todos que escrevem seus depoimentos).

Você e a EM


Questões:

1.     Há quanto tempo você ficou sabendo que tem EM?

4 anos.



2.     Conte, um pouco, sobre como você ficou sabendo que tinha EM?

Comecei a passar mal pela manhã do dia 12/06/2007. Eu fui trabalhar e quando eu liguei o computador eu não enxergava nada na tela. Me levaram ao médico e eu tomei remédio para labirintite já que uma gravidez foi descartada. Como eu piorei, em 2 dias procurei um neurologista, fiz uma Ressonância Magnética de crânio e o diagnóstico foi de EM.



3.     Como você e a sua família lidaram com isso?

No início foi um choque para todos. Nem eu e nem ninguém sabíamos alguma coisa sobre EM, mas com o tratamento e com o tempo as coisas se acalmaram.



4.     O que você diria para alguém que soube recentemente que tem a EM e se encontra com muito medo para enfrentar essa nova realidade?

Primeiro eu diria para ter calma, muita calma, viver com EM não é fácil, mas também não é difícil, fazendo o tratamento e respeitando os seus limites físicos podemos ter uma vida normal.



5.     O que você diria para os familiares de alguém que soube recentemente que tem a EM?

Primeiro busquem informações, com médicos, revistas, internet,

Fisioterapeutas, etc... quanto mais informações é melhor e tenha paciência pois se é difícil para os familiares entenderem a EM imagine então como é viver com a EM para o paciente.



6.     Hoje como você se relaciona com a EM?

Eu vivo cada dia de uma vez, procuro rir bastante, estar de bom humor sempre que possível. Tento levar a EM e não deixar a EM me levar.



7.     Como você se vê hoje, depois de ser diagnosticado com EM?

Eu me vejo uma pessoa feliz, mas insegura pois com EM não se sabe o que pode acontecer amanhã.

Anelize M.

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