domingo, 5 de julho de 2015

Um só time!


Oi Amiga, Oi Amigo,

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás.

Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.

Por que?

Porque nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.


Hoje me chegou um email falando sobre a sua dificuldade em exercer sua atividade profissional no seu país por causa de poucas atividades profissionais disponíveis em seu país.

Essa dificuldade acontece em vários países. É uma realidade no mundo. Eu Não sou economista, mas sei que a economia mundial está enfrentando Muitas dificuldades!

Não é novidade a afirmação de que a distribuição de renda mundial se verifica de maneira desigual e centrada nos países do bloco do ‘1º Mundo’. A triste realidade dentro desta constatação é de que este ‘ser desigual’ adquire valores bem acima do que acreditam a maior parte dos economistas.

É importante notar que existem dois horizontes para se medir a distribuição de renda.

São eles:

     -        ambiente interno: distribuição de renda dentro do país;

     -        ambiente global: distribuição de renda do país com relação aos outros países.

O ideal é levarmos em conta estas duas medidas. Um país pode ser extremamente pobre e distribuir sua pequena renda de forma igualitária entre a população. Da mesma forma um país rico que concentra a maior parte de suas riquezas nas mãos de uma minoria da população. Por isso devemos considerar o ambiente interno e o global ao lançarmos conclusões sobre as desigualdades de renda.


Rodrigo
Rodrigo é Teólogo, Engenheiro e portador de E.M. (Esclerose Múltipla). Vive em Tapiraí, SP, Brazil. Depois de saber que tinha a E.M. conheceu outros portadores que o ensinaram muito sobre como viver diante de dificuldades físicas. 

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