segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Depoimento: Carolina S.

(O depoimento a seguir é opinião pessoal da pessoa que fez o depoimento. O Blog não faz julgamentos dos depoimentos. Não são mencionados nomes de médicos, de laboratórios e de remédios. Não é postado o nome completo de quem faz o depoimento. As mesmas perguntas são passadas a todos que escrevem seus depoimentos).

Você e a EM


Questões:

1.     Há quanto tempo você ficou sabendo que tem EM?

4 anos e 2 meses.



2.     Conte, um pouco, sobre como você ficou sabendo que tinha EM?

Eu sentia dormências e adormecimentos de partes do corpo de tempos em tempos, então resolvi consultar um neurologista.

Pelo histórico dos meus sintomas, ele solicitou a Ressonância Magnética e já foi diagnosticada a EM. Fui encaminhada para um centro de referência para começar o tratamento.



3.     Como você e a sua família lidaram com isso?

A princípio foi novidade para todo mundo e ninguém conhecia o problema, passamos a estudar o assunto, participar de psico educativos na Abem e então percebemos que daria para conviver com a EM.



4.     O que você diria para alguém que soube recentemente que tem a EM e se encontra com muito medo para enfrentar essa nova realidade?

Siga em frente confiante, procure sempre se manter muito bem informado e respeite os seus limites. É um problema que exige tratamento adequado, porém dá para viver bem, mesmo com EM.



5.     O que você diria para os familiares de alguém que soube recentemente que tem a EM?

Se informe sobre a EM e compreenda a pessoa, principalmente as suas limitações (se houver).



6.     Hoje como você se relaciona com a EM?



            - Alegrias: penso que pelo menos a ciência tem tratamento para EM e que não se morre de EM. Basta aprender a respeitar os limites e querer viver para superar as fases complicadas.



            - Decepções: me decepciono quando algum tratamento falha, mas logo me animo ao começar um novo tratamento.



            - Superações: a EM me fez ver a vida de uma forma mais humana. Após cada surto percebo que são como pequenas fases da vida, e que logo estarei firme de novo. Isso pra mim é superação! Não me permito deixar vencer pela EM, ela pode me criar obstáculos mas não cria paredes.



7.     Como você se vê hoje, depois de ser diagnosticado com EM?

Me vejo como uma pessoa normal, capaz de realizar meus sonhos com a ajuda de Jeová Deus e dos meus familiares e amigo. Não estou sozinha nessa questão e embora possa ter algumas limitações estou viva. Isto pra mim já me impulsiona a nunca desistir.

Carolina S.

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